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  • Felipe Rocha

São Cirilo de Jerusalém vs Sola Scriptura

Protestantes e suas tentativas de encontrar a Sola Scriptura nos santos Padres



Não bastasse a balbúrdia doutrinária em que os protestantes se lançaram desde a Reforma Protestante, os reformados têm redescoberto que é possível fazer livre interpretação das palavras dos Pais da Igreja. Quem escapará da criatividade dos seus devaneios [1]? A pergunta é imperiosamente retórica, pois nem mesmo São Cirilo de Jerusalém foi poupado. A página reformada “Ave Heresia”, do Instagram, decidiu ocupar-se com os textos de Cirilo. No auge da inspiração, uma seletividade tendenciosa foi suficiente para rebaixá-lo de Bispo católico da Igreja de Jerusalém a presbítero regente da recém-inventada 1º Igreja Presbiteriana de Jerusalém. A seguir, transcreve-se a íntegra do texto com que pretendem defender o Sola Scriptura pelas palavras dele, ipsis litteris [2]:


“Quanto aos mistérios divinos e sagrados da Fé, nem mesmo uma afirmação casual deve ser feita sem as Sagradas Escrituras; nem devemos ser desviados por meras plausibilidades e artifícios de discurso. Mesmo para mim, que vos transmito estas coisas, não concedais crédito absoluto, a menos que recebais a prova das coisas que anuncio das Sagradas Escrituras. Pois esta salvação em que cremos não depende de raciocínio engenhoso, mas de demonstração das Sagradas Escrituras” (S. Cirilo de Jerusalém, Palestras Catequéticas, IV:17).

Na descrição, o autor da publicação apressa-se a dizer: “Em contrapartida ao pensamento Católico Romano, vemos que desde os teólogos mais antigos da Igreja Cristã a doutrina reformada do Sola Scriptura já existia. E não apenas em Cirilo de Jerusalém, mas em diversos outros pais da igreja”. Pois bem, seria correta essa percepção? Se nossos perscrutadores da Patrologia se preocupassem em consultar o parecer dos seus próprios acadêmicos, logo seriam desapontados naquilo que pretendem defender. Seguem-se duas citações da academia protestante:


“É desnecessário acrescentar outros dados. Ao longo de todo o período, as Escrituras e a tradição foram vistas como autoridades complementares, meios diferentes na forma, mas coincidentes no conteúdo. Indagar qual seria superior ou final é colocar a questão em termos enganosos ou anacrônicos. Se, em princípio, as Escrituras eram mais do que suficientes, a tradição era reconhecida como a chave mais segura para sua interpretação; pois, na tradição, a igreja retinha, como um legado dos apóstolos que estava incutido em todos os órgãos de sua vida institucional, um entendimento infalível do verdadeiro propósito e significado da revelação, da qual tanto as Escrituras quanto a tradição dão testemunho”[3]

“Claramente esse é um anacronismo para sobrepor as discussões dos séculos II e III de categorias derivadas das controvérsias sobre a relação da Escritura e da tradição no século XVI, pois “na igreja antinicena [...] não havia uma noção de sola Scriptura, mas também não havia uma doutrina de traditio sola” (Outler [1965], p. 29)”[4]

Apesar disso, basta que os reformados vejam nos Pais uma menção aos textos sagrados para bradarem: “Sola Scriptura!”. Convém precisar o que se entende por essa expressão. Um dos documentos confessionais presbiterianos contém a esse respeito [5]: “O que é a Palavra de Deus? As Escrituras Sagradas, o Antigo e o Novo Testamentos são a Palavra de Deus, a única regra de fé e prática” (Catecismo Maior de Westminster, pergunta 3). Outro texto pontua [6]: “Todos os sínodos e concílios, desde os tempos dos apóstolos, quer gerais quer particulares, podem errar – e muitos têm errado; eles, portanto, não devem constituir regra de fé e prática, mas podem ser usados como auxílio em uma e outra coisa” (Confissão de Fé de Westminster, XXXI, III).


Em harmonia com essa exposição, todos os protestantes concordarão em dizer que a Bíblia é a única regra infalível de fé e prática. Eis o denominador comum do Sola Scriptura. Feitas essas considerações preliminares, é patente que a tentativa de afirmar tal princípio pela autoridade de São Cirilo de Jerusalém fracassa se houver um só texto do mesmo autor em que ele admite uma regra de fé que não a própria Bíblia. Consideremos outros textos, para, em seguida, valorar as palavras da publicação original.


Se o autor da publicação lesse toda a catequese, encontraria o seguinte imperativo:


Aprende também da Igreja com atenção quais são os livros do Antigo Testamento e do Novo” (São Cirilo de Jerusalém, Catequese 4, 33). Mais adiante: “Lê, pois, os vinte e dois livros, mas não queiras saber nada dos apócrifos. Medita e estuda somente aqueles, que são os que lemos na Igreja com confiança certa. Muito mais prudentes e piedosos que tu eram os apóstolos e os antigos bispos da Igreja que no-los transmitiram. Portanto, tu, que és filho da Igreja, não transgridas as suas leis” (Ibidem, 35). A seguir: “Tudo aquilo que não se lê nas Igrejas, tampouco leias privadamente, como já ouviste” (Ibidem, 36).

Com isso, S. Cirilo antecipou um problema que seria latente ao Sola Scriptura: a Bíblia demanda uma regra de fé exterior e prévia[7], pois ela própria não indica quantos e quais são os livros divinamente inspirados. Se essa regra de fé pudesse errar, os livros bíblicos não poderiam ser lidos “na Igreja com confiança certa”, tampouco seria critério seguro para discernir os livros a serem lidos ou preteridos pelos fiéis. Uma catequese posterior vem sanar esse problema ao expor:


“A Igreja é chamada de ‘católica’ – ou ‘universal’ – dado que se difundiu por todo o mundo de um extremo a outro, e porque ensina de maneira universal e sem defeito todos os dogmas que devem vir ao conhecimento do homem, seja sobre as coisas visíveis e invisíveis, seja sobre as coisas celestes e as terrestres” (Catequese 18, 23).

Sem defeito. Assim, São Cirilo atribui infalibilidade à Igreja em seu ofício docente. Alguma semelhança com o que os católicos chamam de “Magistério”? Numa só frase, percebe-se que os reformados construíram o edifício das suas alegações sobre a areia, o qual logo foi tragado pela correnteza da verdade (Mt 7, 26-27). Não menos dignos de pena são os comentários seguintes da publicação, pois logo em seguida lê-se:


“Toda doutrina deve ser provada pela Bíblia. Isso refuta a ideia de que uma doutrina pode estar contida na tradição e interpretação do magistério e não necessariamente tendo que ser provada pela Bíblia. Como praticamente todas as doutrinas dos papistas, entre elas: Mariolatria, Papado, Relíquias, Purgatório, 7 sacramentos, etc”.

Pois bem, não poderia ser menos irônico o fato de verem em Cirilo um expositor do Sola Scriptura ao mesmo tempo que condenam “praticamente todas as doutrinas dos papistas”, pois não se dão conta ou omitem perniciosamente que quase todos os itens elencados são formalmente ensinados nas catequeses do santo Doutor. Em consequência disso, resta-lhes apenas renunciar à autoridade de Cirilo em sua defesa do princípio reformado ou reconhecer, por vezes em oposição aos símbolos de fé deles próprios, que essas doutrinas possuem fundamento bíblico.


Nos escritos cirilianos, a virgindade perpétua de Maria Santíssima é afirmada nestas palavras: Os que seguem a pureza são anjos caminhando na terra. As virgens têm parte com a Virgem Maria” (São Cirilo de Jerusalém, Catequese 12, 34). Em oposição ao escrúpulo com que vários protestantes hesitam em dizer que Maria é a Mãe de Deus, a mesma catequese inicia-se com as seguintes palavras: “Alunos da pureza e discípulos da castidade, celebremos o Deus nascido da Virgem com lábios cheios de castidade” (Ibidem, 1). Vale pontuar, a intercessão dos santos é celebrada na liturgia da Igreja: “Depois fazemos menção dos que adormeceram, primeiro dos patriarcas, profetas, apóstolos, mártires, para que Deus, por suas preces e intercessão, aceite nossa súplica” (Catequese 23, 9). Os presbiterianos, com os quais a maioria dos protestantes concordaria nisso, certamente acusariam essa prática de ser idolátrica, alegando este trecho dos seus documentos confessionais [8]:

“Por que devemos orar em nome de Cristo? O homem, em razão do seu pecado, ficou tão afastado de Deus que não pode chegar até ele sem um mediador; não havendo ninguém, no céu ou na terra, constituído e preparado para essa gloriosa obra, senão Cristo só, o nome dele é o único em que nós devemos orar” (Catecismo Maior de Westminster, pergunta 181).

A Igreja Católica, em harmonia com São Cirilo e os Santos Padres, não pretende limitar a eficácia da mediação única de Cristo, mas alegra-se pela intercessão dos santos como uma demonstração da mesma mediação, pois os bem-aventurados,


“recebidos na pátria celeste e vivendo junto do Senhor (cfr. 2 Cor. 5,8), não cessam de interceder, por Ele, com Ele e n'Ele, a nosso favor diante do Pai, apresentando os méritos que na terra alcançaram, graças ao mediador único entre Deus e os homens, Jesus Cristo (cfr. 1 Tim., 2,5), servindo ao Senhor em todas as coisas e completando o que falta aos sofrimentos de Cristo, em favor do Seu corpo que é a Igreja (cfr. Col. 1,24). A nossa fraqueza é assim grandemente ajudada pela sua solicitude de irmãos” (Concílio Ecumênico Vaticano II, Constituição Dogmática Lumen Gentium, n. 49) [9].

O ensinamento de São Cirilo sobre as relíquias dos santos está associado ao artigo do Credo sobre a ressurreição, e faz uso do testemunho bíblico em que um morto foi ressuscitado pelos ossos do profeta Eliseu (2Rs 13, 21):


“O corpo do profeta morto realizou aquilo que parecia ser obra da alma. Aquele que jazia morto deu vida ao morto. Aquele que dava a vida, ele mesmo permaneceu entre os mortos da mesma forma que antes. Por qual razão? Para que, se Eliseu ressuscitasse, esse feito não fosse atribuído apenas à sua alma, e para que fosse mostrado que, mesmo na ausência da alma, há uma certa força e poder no corpo dos santos, por causa da alma justa que habitou nele por tantos anos e que usou do seu ministério” (Catequese 18, 16).

Estariam os reformados prontos a conceder que há fundamentos bíblicos para a doutrina católica sobre as relíquias? Neste momento, convém destacar um aspecto da doutrina reformada sobre a Ceia do Senhor [10]:


“Neste sacramento, Cristo não é oferecido a seu Pai, nem de modo algum se faz um sacrifício real para remissão dos pecados dos vivos ou dos mortos; se faz uma comemoração daquele único sacrifício que ele fez de si mesmo na cruz, de uma vez por todas, e, por meio dele, uma oblação espiritual de todo louvor a Deus; assim, o chamado sacrifício papal da missa é sobremodo ofensivo ao único sacrifício de Cristo, o qual é a única propiciação por todos os pecados dos eleitos” (Confissão de Fé de Westminster, XXIX, II).

Agora, vejamos o ensinamento de São Cirilo de Jerusalém:


“Depois ainda rezamos pelos santos padres, bispos adormecidos e, enfim, por todos os que nos precederam, persuadidos de que será de máximo proveito para as almas, pelas quais a súplica é elevada ante a santa e tremenda vítima. E quero persuadir-vos com um exemplo. Sei que muitos dizem: Que aproveita à alma que parte deste mundo com faltas ou sem elas, se é mencionada na oração? Porventura, se um rei banisse aos que se rebelaram contra ele, e se em seguida seus companheiros, trançando uma coroa, a presenteiam ao rei em favor dos condenados, não lhes concederá a remissão dos castigos? Do mesmo modo nós também, apresentando a Deus as súplicas pelos adormecidos, embora tenham sido pecadores, nós não trançamos uma coroa, mas apresentamos o Cristo imolado por nossos pecados, tornando propício em favor deles e em nosso o Deus benigno” (Catequese 23, 9-10).

Apesar de Cirilo, segundo os ilustres patrólogos reformados, adotar o Sola Scriptura, essas não parecem as palavras de alguém que endossa princípios reformados. Aos tópicos anteriores, acresce que São Cirilo também fala a respeito do santo sacramento da crisma:


“Vê, porém, que não imagines ser um simples unguento. Pois, como o pão da Eucaristia, depois da epiclese do Espírito Santo, já não é simples pão, mas o corpo de Cristo, assim também este santo unguento, com a epiclese, já não é puro e simples unguento, mas é dom de Cristo e obra do Espírito Santo, pela presença de sua divindade. Com ele se unge simbolicamente tua fronte e os outros sentidos. Se, por um lado, o corpo é ungido com o unguento sensível, por outro, a alma é santificada pelo santo e vivífico Espírito” (Catequese 21, 3).

Se nossos opositores mais contumazes recebessem o sacramento da confirmação, teriam a inteligência. A descrição do post original acede a tecer comentários sobre o texto de At 17, 11. Não poderia ser mais recorrente entre os protestantes o mau uso da narrativa dos cristãos bereianos, com o qual pretendem provar o Sola Scriptura pelo fato de esses cristãos terem consultado as Escrituras. Que falta faz o dom da inteligência! Assim diz a Escritura: “Ora, estes eram mais nobres que os de Tessalônica. Pois acolheram a Palavra de Deus com toda a prontidão, perscrutando cada dia as Escrituras para ver se as coisas eram mesmo assim” (At 17, 11). Alguém esqueceu de reformar a própria hermenêutica, pois o texto não atribui a nobreza dos bereianos meramente ao fato de eles consultarem as Escrituras: os tessalonicenses não as ignoravam (At 17, 2). Essa nobreza é atribuída principalmente ao fato de eles acolherem a Palavra de Deus. De fato, “pois” é uma conjunção explicativa, e foi utilizada com a pretensão de explicar por que os bereianos são qualificados como mais nobres que os tessalonicenses. No mais, este texto é antes um instrumento adequado para a exposição católica, pois nele os termos “Palavra de Deus” e “Escritura” são distinguidos um do outro, de maneira que a pregação oral do Evangelho também é chamada de “Palavra de Deus”.


Por fim, façamos uma valoração final do texto inicial da publicação. Como já foi visto, São Cirilo atribuiu infalibilidade ao ofício docente da Igreja (Catequese 18, 23), ao que os protestantes são francamente opostos quando dizem que a Bíblia é a única regra infalível de fé e prática. Segundo Cirilo, é da Igreja que se deve aprender quais são os livros do Antigo Testamento e Novo (Catequese 4, 33). Mesmo assim, ele ensina que todo ensinamento deve ser provado pelas Sagradas Escrituras. Em primeiro lugar, isso está em plena consonância com o ensinamento católico, pois o


“magistério não está acima da palavra de Deus, mas sim ao seu serviço, ensinando apenas o que foi transmitido, enquanto, por mandato divino e com a assistência do Espírito Santo, a ouve piamente, a guarda religiosamente e a expõe fielmente, haurindo deste depósito único da fé tudo quanto propõe à fé como divinamente revelado” (Concílio Ecumênico Vaticano II, Constituição Dogmática Dei Verbum, n. 10) [11].

Em segundo lugar, a fé católica permite assumir a suficiência material das Escrituras, pois “a sagrada Tradição e a Sagrada Escritura constituem um só depósito sagrado da palavra de Deus, confiado à Igreja” (Ibidem) [12]. Ante todo o exposto, resta aos nossos interlocutores apenas reconhecer que São Cirilo de Jerusalém é mais “papista” do que eles quiseram admitir, e o seu ensinamento repugna a qualquer tentativa de afirmar o Sola Scriptura. Da nossa parte, urge perguntar se algum apologista reformado será capaz de demonstrar honestidade em seu uso dos Pais da Igreja. Que o Senhor, pela intercessão de São Cirilo de Jerusalém, se digne congregar todos os seus filhos no seio da sua única Igreja Católica.


NOTAS


[1] Em outras ocasiões, já abordamos algumas tentativas protestantes de utilizar os Pais da Igreja com o intuito de defender o Sola Scriptura:

São Justino Mártir e o Sola Scriptura. Disponível aqui.

Santo Agostinho e Sola Scriptura: a conclusão apressada de Gavin Ortlund. Disponível aqui.


[2] Ave Heresia (@aveheresia) • Fotos e vídeos do Instagram. Disponível em: https://www.instagram.com/p/C6CbmLcuzuL/?igsh=czBrM3J5NW1zZTMw. Acesso em: 27 de abril de 2024.


[3] KELLY, J. N. D. Patrística: origem e desenvolvimento das doutrinas centrais da fé cristã. Tradução de Márcio Loureiro Redondo. 1. ed. São Paulo: Vida Nova, 1994, pág. 35


[4] PELIKAN, Jaroslav. A tradição cristã: uma história do desenvolvimento da doutrina: o surgimento da tradição católica 100-600, volume 1. Tradução de Lena Aranha, Regina Aranha. 1. ed. São Paulo: Shedd Publicações, 2014


[5] BÍBLIA DE ESTUDO DE GENEBRA. Versão Almeida Revista e Atualizada. 2. ed. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil; São Paulo: Cultura Cristã, 2009, pág. 1803.


[6] BÍBLIA DE ESTUDO DE GENEBRA. Versão Almeida Revista e Atualizada. 2. ed. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil; São Paulo: Cultura Cristã, 2009, pág. 1802.


[7] Por essa razão, Santo Agostinho diria mais tarde em uma polêmica contra os maniqueus: "Portanto, se encontrasses alguém que ainda não crê no Evangelho, o que farias se te dissesse: 'Não creio'? Eu, em verdade, não creria no Evangelho se a isso não me levasse a autoridade da Igreja Católica. Portanto, se obedeci os que me disseram: 'Crê no Evangelho', por que não obedeceria os que me dizem: 'Não creias nos maniqueus'? Escolhe o que queres. Se disseres: 'Crê nos católicos', eles próprios me advertem a não tributar crédito algum a vós, pelo que não posso, crendo neles, senão desacreditar em ti. Se disseres: 'Não creias nos católicos', não farás retamente ao me obrigar a crer em Manes pelo Evangelho, pois eu cri no próprio Evangelho pela pregação dos católicos. No entanto, se disseres: 'Fizeste bem ao crer nos católicos enquanto louvam o Evangelho, mas não fizeste bem ao crer neles enquanto repreendem Manes', até onde me achas estúpido, para que, sem razão alguma, eu creia no que queres e não creia no que não queres? Eu, pois, faço de maneira muito mais justa e cautelosa se, por ter crido uma vez nos católicos, não me junto a ti, a não ser que não me mandes crer, mas me faças saber algo com toda a claridade e evidência" (Contra epistolam Manichaei quam vocant Fundamenti, 5).


[8] BÍBLIA DE ESTUDO DE GENEBRA. Versão Almeida Revista e Atualizada. 2. ed. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil; São Paulo: Cultura Cristã, 2009, pág. 1825.



[10] BÍBLIA DE ESTUDO DE GENEBRA. Versão Almeida Revista e Atualizada. 2. ed. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil; São Paulo: Cultura Cristã, 2009, pág. 1801.










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