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  • Anderson Hopkins

O sentido da Ave Maria: Respondendo o influenciador Juan Oliveira

Chegou até nós um vídeo onde o influenciador Juan Oliveira responde uma jovem católica que explicava o sentido da Ave Maria e como encontrá-la na Bíblia[1]. Além da patética atitude de “responder” leigos católicos que meramente divulgam sua Fé, sem fins apologéticos ou de ataques a outras religiões, Oliveira ataca a jovem acusando-a de mentir repetidas vezes sobre o sentido das palavras na Escritura. Em razão disso, decidimos oferecer uma refutação contundente das alegações e distorções de nosso opositor, não só para defender a Fé Católica, mas também para expor o quão superficiais e rasos são os argumentos.




I - Sobre a expressão “cheia de graça”


É muito comum encontrar católicos que utilizam o relato do Evangelho de Lucas sobre a Anunciação para defender a completa ausência de pecado em Maria. Juan, após imputar mentiras à jovem católica, utiliza a clássica – e falha – argumentação protestante que aponta outros momentos em que o Novo Testamento apresenta alguém como “cheio de graça”, entre eles o famoso caso de Estevão, alegando que isto não é exclusivo de Maria. Mas Oliveira comete um erro crasso ao levantar este argumento. De fato, a expressão “κεχαριτομένη” é utilizada apenas essa única vez em toda a Bíblia. A expressão usada para se referir a Estevão em Atos é “pleres charitos”, “κεχαριτομένη” também não é utilizada nos outros versículos apresentados por Juan, como na primeira carta aos Coríntios. Além disso, apresentar textos onde Deus concede graça a outras pessoas em nada afeta o argumento Católico, pela razão óbvia de que não negamos que Deus concede graça para todos, mas Maria recebeu a plenitude da graça.


Tomemos o exemplo de Estevão, onde replicamos a seguinte explicação:


“‘πλήρης χάριτος’ fala de uma plenitude não em relação ao tema (Graça), mas em relação ao recipiente (a pessoa). Assim, Santo Estevão é dito "cheio de Graça" por ter sido repleto de graça sim, mas não por toda a Graça Divina. ‘κεχαριτομένη’ fala de uma plenitude em relação ao tema, não necessariamente ao recipiente. Assim, Maria é dita "cheia de Graça" por ter recebido a plenitude da Graça Divina (o próprio Deus em se ventre) e, por isso, para sempre ter sido tornada a Mãe de Deus, a criatura mais agraciada. O segundo caso é sempre o primeiro, mas o primeiro não necessariamente o segundo: Se eu derramar todo o oceano sobre um balde, o balde será enchido: e foi enchido com a plenitude do oceano. Se eu derramar água num balde até que ele encha, eu não vou ter enchido o balde com a plenitude do oceano, por mais que ele também esteja cheio de água.”[2]

É nesta “plenitude da graça” que se deriva o argumento Católico da completa ausência de pecado em Maria, que Juan declarou não entender. Em muitas passagens da Bíblia, graça (Charis) se refere ao consentimento de Deus para vencermos o pecado (Romanos 6,14; Efésios 2, 8-10). Sendo assim, temos o seguinte argumento:


  1. A Graça nos salva.

  2. A Graça nos dá o poder de sermos santos, justos e sem pecado

  3. Logo:

“Para uma pessoa ser cheia de graça é simultaneamente ser salva e ser completamente, excepcionalmente santa. É um "jogo de soma zero": quanto mais graça se tem, menos pecado. Podemos ver a graça como a água e o pecado como o ar num copo vazio (nós). Quando se deita a água (graça), o pecado (ar) é deslocado. Um copo cheio de água, portanto, não contém ar (ver também conceitos semelhantes de jogo de soma zero em 1 João 1: 7, 9; 3:6, 9; 5:18). Estar cheio de graça é estar desprovido de pecado.”[3]


Os dogma Católicos sempre afirmaram que todos os privilégios marianos são frutos da graça advinda dos méritos da salvação de Jesus, como proclamado por Pio IX na Ineffabilis Deus ao declarar a Imaculada Conceição, dizendo:


“A doutrina que sustenta que a beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante da sua Conceição, por singular graça e privilégio de Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha de pecado original, essa doutrina foi revelada por Deus, e por isto deve ser crida firme e inviolavelmente por todos os fiéis.”[4]

Muitas outras pontuações podem ser feitas quanto a este tema, mas uma vez que não é nossa intenção realizar um estudo extenso sobre o assunto, acreditamos que a exposição acima é satisfatória para a questão.[5]



2 - Sobre as palavras de Isabel


Neste ponto, referindo-se à exclamação de Isabel quando cheia do Espírito Santo, nosso opositor apresenta uma série de argumentos verdadeiramente inúteis. Ele aponta que outros foram ditos “abençoados” ou “benditos”, mas isso em nada afeta nosso argumento. Como apresentado acima, Maria foi mais agraciada do que qualquer outra criatura, pois foi escolhida para ser Mãe de Deus, graça que nenhum outro indivíduo recebeu. Replicando mais uma vez a mania protestante de criar falsas dicotomias, Juan apresenta a descendência davídica de Maria como fator principal para Deus escolhê-la para ser Mãe de Jesus. Mesmo que isso seja assumido, isto em absolutamente nada afeta a posição Católica, ninguém plenamente sã nega que Maria foi predestinada desde Gênesis 3,15[6], desse modo, Deus a preparou e a moldou para cumprir perfeitamente o papel que lhe foi oferecido, como visto, ela já era “cheia de graça” antes de conceber Jesus. Ainda assim, não concedemos esta interpretação: A descendência davídica seja de importância crucial para o pleno cumprimento das profecias, a virgindade também tinha igual ou maior importância, diz Isaías:


“Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará ‘Deus Conosco’” (Isaías 7, 14).

Como vemos, a profecia falava também de uma virgem que seria mãe. Desse modo, não é possível separar as duas coisas: A mãe do salvador precisava ser virgem. Sem falar nos debates quanto à real descendência davídica de Maria, uma vez que muitos defendem que é José, ao adotar Jesus como filho que garante a participação de Jesus como descendente da casa de Davi pela Lei[7]. Se assumirmos que este debate ainda está aberto, notamos que a virgindade de Maria tem peso igual ou maior, já que Jesus poderia cumprir seu papel de último rei davídico através de José, mas não cumpriria a profecia plenamente sem a virgindade de Maria.


Juan apresenta outros clássicos argumentos já respondidos ad nauseam por católicos: A passagem de Lucas 7,28 sobre João Batista; A resposta de Jesus em Lucas 11, 27-28; Responderemos cada um individualmente.


2.1 - O caso de São João Batista


Está escrito em Lucas:


“Pois vos digo: entre os nascidos de mulher não há maior que João. Entretanto, o menor no Reino de Deus é maior do que ele.”

A mesma passagem também se encontra em Mateus 11, de maneira praticamente idêntica. Juan parece argumentar que isto é uma indicação de que João Batista é maior que Maria. No entanto, não concedemos isso, uma vez que, se analisarmos o contexto de ambas as passagens, Jesus estava se referindo especificamente aos profetas:


26.Mas, enfim, que fostes ver? Um profeta? Sim, digo-vos, e mais do que profeta.


27.Este é aquele de quem está escrito: Eis que envio o meu mensageiro ante a tua

face; ele preparará o teu caminho diante de ti.


28.Pois vos digo: entre os nascidos de mulher não há maior que João. Entretanto, o

menor no Reino de Deus é maior do que ele;


Nesse sentido, Jesus está proclamando que São João Batista foi o ponto alto do Antigo Testamento e o maior dos profetas, o único que teve a honra de batizar a segunda pessoa da Trindade, não em sentido absoluto como querem os protestantes. Além disso, o ponto chave para se entender essa passagem está na última declaração: “Entretanto, o menor no Reino de Deus é maior do que ele.”


2.2 - A resposta de Jesus em Lucas 11, 27-28


Uma objeção bastante comum entre anti-católicos e levantada por Juan gira em torno de uma famosa passagem de Lucas onde uma mulher entre a multidão exclamou para Jesus: “Bem-aventurado o ventre que te trouxe, e os peitos que te amamentaram!”. Ao qual Jesus responde: “Antes bem-aventurados aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a observam!” Os protestantes seguem uma lógica que parece ser a seguinte: (1) Há um elogio nesta passagem que cita Maria, (2) Como Maria está sendo citada e o elogia parece ser rejeitado por Jesus, logo (3) ele está rejeitando a ideia de que devemos honrar Maria ou mesmo dizendo que seu papel não é tão exaltado tal qual os Católicos proclamam.


No entanto, não concedemos isto. Se analisarmos a passagem, veremos que esta é uma leitura totalmente errada. Embora Maria seja citada no elogio, o verdadeiro e principal alvo dele é Jesus. Notem que a mulher diz “Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos que te amamentaram!”. Como notamos, a fonte das bênçãos proclamada para Maria é o fato de ter tido um filho como Jesus. Trazendo para uma linguagem mais clara, a mulher estava basicamente dizendo “Sorte da mãe que teve um filho como você”, nesse elogio, o filho é o alvo principal, não a mãe. Seria inconcebível, por razões óbvias, entender que Jesus está de alguma forma desonrando publicamente sua mãe nesta passagem.


Além disso, “A palavra grega aqui traduzida como "antes" (menoun)...é simplesmente uma partícula enfática normalmente traduzida como "e". Assim, se as Bíblias tivessem itálico para dar ênfase, a passagem seria melhor traduzida: "Ele disse: '*E* bem-aventurados aqueles que ouvem a palavra de Deus e a guardam!" Ele não está negando o que ela disse, ele está enfaticamente a acrescentar algo ao que ela disse[..] Jesus não está simplesmente rejeitando a mulher e o seu elogio; está focando a atenção dela não só na sua própria estatura especial - que tanto ela como ele reconheciam - mas também na sua própria obrigação de cumprir os mandamentos de Deus - algo que um entusiasta messiânico poderia perder de vista.


Ele queria que a reação dela fosse mais do que mera adoração de heróis ou celebridades; queria uma verdadeira mudança de vida em resposta à sua mensagem pregada - a palavra de Deus. Por isso, ele não está rejeitando o elogio dela; está a rejeitar qualquer tipo de mera adoração de heróis (o efeito "Jesus Cristo, Superstar") que não resulte numa mudança de vida em consequência da sua mensagem. Ele está longe de rejeitar a ideia do seu próprio estatuto exaltado ou do fato de a sua mãe ter sido muito abençoada por ter um Filho como ele.”[7] Muitas outras análises poderiam ser feitas sobre ambas as passagens para demonstrar que elas não possuem o sentido que os anticatólicos – incluindo Juan – querem imputar a elas, no entanto, como não queremos realizar uma análise profunda, os argumentos supracitados são por ora suficientes.


3. As distorções de Juan das obras de Católicos


Na última parte de seu vídeo, Juan profere uma série de argumentos contra a Intercessão dos Santos, incluindo os mais clássicos dentro do meio protestante. Como possuímos um extenso texto disponível sobre este assunto[8], recomendamos sua leitura e não nos deteremos nesta questão. Focaremos nas citações que Juan trás como prova de uma suposta idolatria Católica para com Maria, mais detalhadamente no pensamento de Santo Afonso de Ligório, muito difamado e distorcido por protestantes.


Em seu livro “Glórias de Maria", santo Afonso apresenta um tratado devocional sobre a importância e a utilidade da devoção mariana. A primeira que coisa que devemos notar é que, embora seja o livro de um santo, nenhum Católico é obrigado a aderir as devoções que são expostas no livro, a santidade de Afonso e aprovação geral por parte da Igreja de suas obras indica apenas que este livro/autor é ortodoxo, ou seja, não contêm heresias. Em segundo lugar, concedemos que, retiradas de seu contexto, as citações podem causar escândalo, mas se entende perfeitamente o sentido quando lidas corretamente. Não à toa, no mesmo livro, Santo Afonso declara na Protestação do Autor:


“Obedecendo ao decreto de Urbano VIII, de santa memória, protesto que os milagres, revelações, graças e exemplos referidos neste livro, assim como os títulos de Santo ou Bem-aventurados dados a servos de Deus ainda não canonizados, só têm uma autoridade meramente humana. É esta a minha intenção, exceto no que já tem sido confirmado pela Santa Igreja Católica Romana, e pela Santa Sé Apostólica, da qual me declaro filho obediente; por isso, submeto a seu juízo minha pessoa e tudo o que vem em meu livro.” [9]

E em suas preces iniciais:


“Para poupar ao presente trabalho a censura de uma crítica exagerada, julgo de utilidade esclarecer algumas proposições que nele se acham. Poderiam elas parecer a muitos como temerárias ou obscuras. Aqui aponto algumas. Se o leitor encontrar outras semelhantes, peço-lhe acreditar que foram emitidas e hão de ser interpretadas de acordo com uma verdadeira e sólida teologia, e segundo a Santa Igreja Católica Romana, cujo filho obedientíssimo protesto ser” [11]

Nesse sentido, Juan segue a linha daqueles que distorcem e retiram as palavras de Santo Afonso de seu contexto. Santo Afonso desenvolveu o conceito de “onipotência suplicante” ao qual aplica a Maria, dizendo:


“Tão grande é o prestígio de uma mãe, que nunca pode tornar-se súdita de seu filho, ainda que ele seja monarca e tenha domínio sobre todas as pessoas do seu reino. É verdade, sentado agora à direita de Deus Pai, no céu, reina Jesus e tem supremo domínio sobre todas as criaturas e também sobre Maria [...] Convindo, portanto, à mãe o mesmo império que ao filho, com razão Jesus, que é onipotente, tornou Maria todo-poderosa. Contudo, sempre será verdade que o Filho é onipotente por natureza e a Mãe o é por graça[...] Diz-se que Maria é onipotente; mas é do modo que se pode entender de uma criatura, que não é capaz de atributo divino. Porque com seus rogos obtém tudo quanto quer, é ela, pois, onipotente.”[12]

Como visto, Santo Afonso não está declarando Maria uma deusa, mas sim sujeitando seu papel em razão de sua Maternidade Divina. Da mesma forma, quando Santo Afonso declara que Maria “salva os pecadores”/"obtêm perdão”, o faz após uma longa exposição de seu papel interceder por nós, não imputando um mérito que só é devido a Jesus. Evidentemente, toda essa posição depende de aderirmos o ensino Católico sobre a intercessão dos santos, como proclamado por Afonso logo no início de seu texto.


Ele não quer, de nenhuma forma, proclamar que Maria toma o lugar de Cristo como Redentora e Salvadora. Retirar essas passagens de contexto não só é uma grande desonestidade, mas demonstra tremenda falta de compromisso. Gostaríamos de focar especialmente na declaração de Afonso de que “Maria é a esperança de nossa salvação”, perfeitamente ortodoxo dentro do contexto exposto por Afonso. Mas, para um bom conhecedor da história Cristã, sabe-se que declarações como essa são encontradas desde, pelo menos, o século II do Cristianismo; Santo Irineu de Lyon, bispo e mártir Cristão, em sua obra Contras as Heresias, declara:


“De acordo com este desígnio, Maria, a Virgem, é encontrada obediente, dizendo: Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra. Eva, porém, foi desobediente, pois não obedeceu quando ainda era virgem. E assim como ela, tendo Adão por marido, mas sendo ainda virgem (porque no Paraíso estavam ambos nus, e não se envergonhavam, porque, tendo sido criados havia pouco tempo, não conheciam a procriação dos filhos: pois era necessário que primeiro chegassem à idade adulta e depois se multiplicassem a partir de então), tendo-se tornado desobediente, foi causa de morte, tanto para si como para todo o género humano; assim também Maria, tendo um homem desposado [com ela], e sendo todavia virgem, ao render obediência, tornou-se causa de salvação, tanto para si como para todo o género humano.” [13].

Seria um verdadeiro tiro no pé questionar a ortodoxia de Santo Irineu, uma vez que sua autoridade e santidade foi recebida por todas as grandes autoridades cristãs depois dele e por toda a piedade cristã. É dele que conhecemos a primeira lista de livros canônicos do Novo Testamento e é ele que lança muitas bases para doutrinas essenciais ao Cristianismo. Embora apresentados em contextos diferentes, i.e., Irineu não estava proclamando isso como um pedido de intercessão, as declarações são praticamente idênticas: Maria é a esperança/causa de salvação porque foi graças ao seu consentimento que ela [Jesus] veio ao mundo. Em nenhum momento estes autores querem colocar Maria como deusa redentora no lugar de Jesus. O mesmo Santo Afonso escreveu:


“Ó Salvador do mundo, nas vossas carnes dilaceradas pelos flagelos, nos espinhos, nos cravos, reconheço o amor que me tendes e a minha ingratidão cumulando-vos de injúrias depois de tanto amor: vosso sangue, porém, é minha esperança, pois, com o preço desse sangue, me livrastes do inferno tantas vezes por mim merecido. Ó Deus, que seria de mim por toda a eternidade, se não tivésseis pensado em salvar-me por meio de vossa morte? Miserável que sou, eu sabia que, perdendo a vossa graça, me condenava a mim mesmo a viver para sempre no desespero e longe de vós no inferno, e assim mesmo ousei muitas vezes voltar-vos as costas. Torno, porém, a repetir: vosso sangue é minha esperança. Oh! tivesse antes morrido e não vos tivesse ofendido. Ó bondade infinita, mereceria ficar cego e vós me iluminastes com nova luz; mereceria ficar mais endurecido e vós me comovestes e compungistes. Agora detesto mais do que a morte os desprezos que vos fiz e sinto um grande desejo de vos amar.” [14]

Em seguida, Juan apresenta supostas declarações do Padre José Geraldo Rodrigues, de seu livro “Rezemos o Terço”. Não conseguimos ter acesso ao conteúdo do livro para verificar a veracidade da declaração, mas pela própria referência apresentada por Juan, notamos que ele é falso. Juan aponta que o texto se encontra na página 204, mas o livro do Pe. José possui apenas 74 páginas, com algumas variações para mais ou para menos a depender da edição, mas nenhuma chega em cem páginas[15].


Isto põe em xeque também a citação da obra do Pe. Marcelo Rossi, que também não conseguimos ter acesso, mas, além da referência genérica, e todas as distorções ou falsificações apresentadas por Juan, além do fato de que o Pe. em questão jamais colocou Maria como uma deusa, podemos facilmente concluir que se trata de outra falsificação ou distorção. Por fim, é lastimável que no meio protestante se encontre alguém que espalhe tantas desinformações e ataques covardes aos católicos e à fé Católica. Para que possamos nutrir um debate honesto e justo, é necessário sempre expor a posição do outro de maneira honesta e sem distorções, para que então possamos caminhar para a unidade. Nesse espírito, pedimos a intercessão da Virgem Maria,


Rogai por nós Santa Mãe de Deus!


NOTAS


[1] O vídeo está disponível aqui: https://www.instagram.com/p/CsTPSHAAhsn/.


[2] Autor anônimo. Outras exposições podem ser encontradas nas obras sobre

Maria disponíveis neste blog: https://fabiosalgado.blogspot.com/2019/


[3] ARMSTRONG, Dave. Luke 1:28 (“Full of Grace”) and the Immaculate


[4] Bula Ineffabilis Deus, parágrafo 41. Disponível em: https://www.montfort.org.br/bra/documentos/decretos/20060220/.


Curioso notar que Juan confunde este dogma com a Virgindade Perpétua em um de


[5] Recomendamos todos os artigos do estudioso Dave Armstrong, citado na quarta nota; Os livros do doutor Scott Han destinados ao assunto, entre eles, o “Salve Santa Rainha” disponível em português; O livro “As raízes Judaicas de Maria”, de Brant Pitre; O livro editado pelo Pe. Raymond Brown em conjunto com luteranos, “Mary in the New Testament”; O livro “Mary Among the Evangelists”, coestrito pelo doutor Rev. Dr. Christiaan Kappes e William Albrecht.


[6] Recomendamos a obra “An Exegetical Approach to Gen. 3:15”, disponível aqui: https://ecommons.udayton.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=2525&context=marian_studies.


[7] AKIN, Jimmy. Jesus’ Response to “Blessed Are the Breasts”. Disponível em:


[8] Disponível aqui:


[9] Ligório, A. M. Glórias de Maria. Editora Santuário, 2013.


[10] Ibid.


[11] Ibid.


[12] Ibid. Capítulo VI


[13] Contra as Heresias. Livro III, Capítulo 22, parágrafo 4. Disponível em:


[14] Ligório, A. M. A Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, pág 12. Disponível aqui:


[15] A informação pode ser verificada aqui:


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